sábado, 6 de outubro de 2012

Mario Quintana

A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.


A amizade é um amor que nunca morre.


A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!


A poesia não se entrega a quem a define.


A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.


Ah, esses moralistas... Não há nada que empeste mais do que um desinfetante!


Autodidata é um ignorante por conta própria.


Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo... Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude - mas que trabalheira!


E um dia os homens descobrirão que esses discos voadores estavam apenas estudando a vidas dos insetos...


Esquece todos os poemas que fizeste. Que cada poema seja o número um.


Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove - não poderão ir para o Céu! Lá faz sempre bom tempo...


Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos.


Há uns que morrem antes; outros depois. O que há de mais raro, em tal assunto, é o defunto certo na hora exato.


Mas que susto não irão levar essas velhas carolas se Deus existe mesmo...


Minha vida é uma colcha de retalhos. Todos da mesma cor.


Não importa saber se a gente acredita em Deus: o importante é saber se Deus acredita na gente.


Não me ajeito com os padres, os críticos e os canudinhos de refresco: não há nada que substitua o sabor da comunicação direta.


Não tem porque interpretar um poema. O poema já é uma interpretação.


No céu é sempre domingo. E a gente não tem outra coisa a fazer senão ouvir os chatos. E lá é ainda pior que aqui, pois se trata dos chatos de todas as épocas do mundo.



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